MOTION

© Miguel F




MOTION resultou de uma encomenda da Culturgest em 2023. Cruza metodologias do teatro e da dança contemporânea com o contexto das artes visuais. A partir da experiência do encontro com obras de arte numa exposição, o elenco, constrói uma performance na qual partilha e expande, ante e com a presença do público, os brilhos e fissuras desse encontro. 

MOTION não é um espetáculo de teatro, tão pouco de dança, mas antes uma escrita híbrida que esculpe, de modo coletivo e polifónico, oralmente e em tempo real, o texto e os movimentos daquilo que, há falta de outro vocabulário, talvez melhor chamemos de performance.


Imagina uma pessoa diante de uma obra artística.
Imagina que, por momentos, o entorno suspende e entre a pessoa e a obra diante da qual ela está, algo emana. Imagina agora, esse algo que acontece entre elas.
Como poderíamos vê-lo? Como escutá-lo?











Ficha técnica


Direção Artística 
Catarina Lacerda

Dramaturgia
Catarina Lacerda
Diogo Liberano 
Rodrigo Malvar

Performers
Malu Vilas Boas
Sara Neves
Gunnar Borges 
Jaime Castelo-Branco
Vahan Kerovpian (2023)

Desenho de Luz 
Mariana Figueroa

Direção de Produção
Paula Silva

Produção Executiva
Ana de Sousa Vieira

Criação Teatro do Frio 
em Co-produção com a Culturgest

Apoios
CulturDança

Estreia e apresentações


21 a 23 Março 2025 
Culturgest, Lisboa

14 a 15 Fevereiro 2025 
Pó de Vir a Ser, Antigo Matadouro de Évora

7 a 9 Fevereiro 2025
Museu Arquipélago, Açores

25 e 26 novembro 2023 
Culturgest, Lisboa

24 novembro 2023 
Estreia, Culturgest, Lisboa






Especificações técnicas e documentos


Desenho de luz *
* O desenho de luz em anexo foi desenvolvido especificamente para a apresentação na Culturgest. O espetáculo adapta-se a espaços convencionais e não convencionais, e este desenho corresponde a uma solução técnica essencial, sem pretensão de ser um desenho de luz elaborado.
 




Preparação e condições de apresentação 

Preparação, espaços, tempos e requisitos técnicos para um local de apresentação
Plano de trabalho

  • Duração mínima:
    • Dia 1: viagem
    • Dias 2 a 4: ensaios de manhã e à tarde + contacto com as obras na galeria
    • Dia 5: apresentação

      Dada a exigência física e mental do espectáculo, realiza-se apenas uma apresentação por dia.


Tempo de Preparação dos Intérpretes

  • O processo de preparação do elenco requer 3 horas:
    • 1h de aquecimento corporal
    • 1h de aquecimento na galeria
    • 1h de ativação em palco

      Exemplo: se o espectáculo tiver início às 11h, será necessário o acesso ao espaço a partir das 8h, incluindo entrada antecipada nas galerias (mesmo que ainda não estejam abertas ao público).

Espaço de Apresentação e Público

  • Embora o espectáculo estabeleça uma relação directa com o espaço expositivo e as obras em galeria, a apresentação não deve ocorrer dentro da galeria propriamente dita, por se considerar que este contexto pode tornar-se distractivo e induzir o público a procurar correspondências literais com as obras. O espectáculo deverá ser apresentado noutra sala do edifício, podendo ser uma sala vazia da galeria, blackbox, espaço exterior ou outra solução adequada.
  • O público está em “palco”/arena, juntamente com os intérpretes.
  • A disposição das cadeiras varia consoante o local e é definida pela dramaturga.
  • O bilhete para o espectáculo dá acesso à entrada na galeria, incentivando a visita enquanto parte do percurso do espectador.

Infraestruturas Necessárias

  • Sala de ensaios no local, além de sala/espaço de apresentação.
  • Espaço de trabalho disponível ao longo da semana.
  • Acesso contínuo às galerias durante toda a semana.
  • Impressora doméstica no local, para impressão da folha de sala diária, nas apresentações (documento criado especificamente para cada sessão, com transcrição ao vivo de um excerto da performance).
  • Espaço no palco ou nas imediações para os mapas de cada performer — arranjos manuais no chão com imagens, textos, cadernos, livros e anotações. Funcionam como territórios pessoais de referência sensorial antes da entrada em cena.

Relação do elenco com a Galeria/Espaço Expositivo

  • O acesso do elenco à galeria é essencial ao longo de toda a semana.
  • Idealmente, o elenco deve fazer uma visita guiada pela equipa de mediação no inicio do periodo de ensaios.
  • As restantes visitas do elenco devem ser feitas de forma autónoma.
  • Durante os ensaios na galeria, os intérpretes devem ser percebidos como visitantes comuns, não como performers.

Condições Técnicas

  • O espetáculo pode acontecer em espaço interior ou exterior, dependendo da proposta do local de acolhimento.
  • Não há utilização de som amplificado.
  • A necessidade do acompanhamento de um técnico de luz está dependente das condições específicas do local de acolhimento — o espetáculo pode ser realizado sem desenho de luz complexo, sendo a operação realizada poe um técnico do local de acolhimento

Sessões para Escolas

  • O espetáculo está disponível para sessões escolares, seguidas de conversa com a equipa artística (ver secção final da página).




    Valor de compra


    Cachê: 5000€ + estadia e alimentação para 8 pessoas





    Pequeno Auditório Culturgest, BLACKBOX. Lisboa, 2023 © Miguel F



    Arquipélago, Sala Expositiva. Ribeira Grande, Açores, 2025 © Álvaro Miranda



    Pó de Vir a Ser, Atelier de Escultura. Évora, 2025 © Di Oliveira, stillframes






    Conversa pós-espetáculo

    No final de cada apresentação, realiza-se uma conversa com o público conduzida por uma das dramaturgas da equipa. Este momento tem como objetivo abrir o processo de criação, partilhar ferramentas e esclarecer dúvidas sobre os procedimentos performativos do espetáculo.

    Durante a conversa, são apresentados os “mapas” — composições pessoais elaboradas por cada performer, dispostas no chão, com imagens, textos, livros, anotações e outros materiais que organizam o seu repertório sensorial. Estes mapas funcionam como territórios individuais de preparação e consulta antes de entrar em cena.

    A dramaturga expõe as regras do jogo seguidas em palco: os princípios que orientam as acções, os modos de escuta, decisão e composição que estruturam o trabalho de cada intérprete.

    Este espaço de diálogo permite ao público colocar questões frequentemente levantadas, como:
    "Mas há texto decorado, certo?" ou "Como é que as performers sabem qual é o passo a seguir?".
    Estas e outras dúvidas são abordadas com abertura, clarificando o modo como a estrutura do espectáculo se constrói entre intenção e improvisação, rigor e liberdade.

    A conversa propõe-se, assim, como uma extensão do próprio gesto artístico — um momento de escuta mútua e partilha informal entre criadores e público.


    Conversa pós-espetáculo no Arquipélago, Ribeira Grande, Açores, 2025 © Álvaro Miranda
    Conversa pós-espetáculo no Arquipélago, Ribeira Grande, Açores, 2025 © Álvaro Miranda
    Conversa pós-espetáculo no Arquipélago, Ribeira Grande, Açores, 2025 © Álvaro Miranda
    Conversa pós-espetáculo no Arquipélago, Ribeira Grande, Açores, 2025 © Álvaro Miranda
    Conversa pós-espetáculo no Arquipélago, Ribeira Grande, Açores, 2025 © Álvaro Miranda
    Conversa pós-espetáculo no Arquipélago, Ribeira Grande, Açores, 2025 © Álvaro Miranda
    Conversa pós-espetáculo na Pó de Vir a Ser, Évora, 2025 © Di Oliveira
    Conversa pós-espetáculo na Pó de Vir a Ser, Évora, 2025 © Di Oliveira
    Conversa pós-espetáculo na Pó de Vir a Ser, Évora, 2025 © Di Oliveira
    Conversa pós-espetáculo na Pó de Vir a Ser, Évora, 2025 © Di Oliveira
    Conversa pós-espetáculo na Pó de Vir a Ser, Évora, 2025 © Di Oliveira
    Conversa pós-espetáculo na Pó de Vir a Ser, Évora, 2025 © Di Oliveira
    Conversa pós-espetáculo na Culturgest Lisboa, 2025 © Teatro do Frio
    Conversa pós-espetáculo na Culturgest Lisboa, 2025 © Teatro do Frio
    Conversa pós-espetáculo na Culturgest Lisboa, 2025 © Teatro do Frio
    Conversa pós-espetáculo na Culturgest Lisboa, 2025 © Teatro do Frio









                 


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